Jessica, a tradutora intercultural de acolhimento
Ainda não são 8 horas da manhã. O vai e vem de pacientes na Unidade de Saúde Ramos, zona norte de Porto Alegre, indica uma quinta-feira de muito trabalho. “Próximo, número 56”, chama a enfermeira. É ali, no bairro Santa Rosa de Lima, o primeiro compromisso da mediadora intercultural Jessica Morales, que acompanhará Zoila na consulta da filha, auxiliando na comunicação da venezuelana com os profissionais de saúde. À primeira vista, ela parece ser apenas uma tradutora para imigrantes. Mas poucos minutos de observação revelam que a mediadora desempenha um papel muito maior: o de acolher e orientar, sendo um…