Originado dos adorados mangás, como outras obras do gênero, o anime Boruto: Naruto Next Generations divide opiniões na web. A série lançada em abril de 2017 no Japão conta com uma audiência considerável aqui no país, a ponto de ter os seus 293 episódios dublados em português brasileiro já disponíveis no catálogo da Netflix. Obviamente os amantes da obra em seu idioma original podem ainda preferir acompanhar a saga do filho de Naruto e da nova equipe sete em japonês, mas fato é que a série está chamando a atenção de alguma forma. Ela está disponível também na Crunchyroll, na HBO Max, na Claro Video e no NOW.
É possível, sem sombra de dúvidas, atribuir parte da expectativa à grande audiência de Naruto e Naruto Shippuden, que contam a história protagonizada pelo amado Naruto Uzumaki, ninja da Aldeia Oculta da Folha ou Konohagakure, do País do Fogo, que sonhou ao longo de toda a sua vida em se tornar hokage. Em suma, é o ninja mais habilidoso, forte e líder da vila. O hokage, “sombra do fogo”, é um dos cinco “kages”, que são os líderes das cinco grandes nações do universo ninja.
A história de Boruto, na série própria, vem para dar sequência aos acontecimentos após a 4ª Grande Guerra Ninja, vencida pelas grandes nações e aliados, incluindo, até mesmo, Orochimaru, vejam só, que ressurge, agora com o filho Mitsuki, que vem a ser colega e amigo do protagonista. O cenário sofreu algumas mudanças drásticas, dada a passagem de tempo desde a época em que os nossos bravos heróis foram à Guerra. Não podemos deixar de lado, ainda, embora possuam menor valor narrativo, os filmes intermediários, que valem a pena para contextualizar alguns acontecimentos que precedem a nova série. É o caso de The Last Naruto: O Filme.
A questão principal é que o filho não é o pai, e a princípio nem vai muito com a cara dele. A relação entre o sétimo hokage e seu primogênito não é das melhores, o que logo muda após um dos primeiros arcos do anime, em que Naruto mostra todo seu poder e seu desejo de defender Konoha, após um ataque do clã Otsutsuki, que interrompe a prova Chunin, trazendo mais uma vez o caos à Aldeia. Eis o clímax que vem para precipitar toda uma série de novos acontecimentos que vão se desenrolar nos episódios seguintes.
É preciso dizer que tanto o protagonista quanto os demais personagens, assim como o cenário e a trilha sonora, e mesmo os arcos narrativos, são agradáveis de se assistir e conseguem transmitir uma conexão aos fãs de Naruto. As mudanças em relação à primeira geração às vezes podem soar um tanto cômicas, quando vemos os personagens utilizando videogames e comendo hambúrgueres em lanchonetes como se estivessem no McDonald ‘s. No entanto, fazem sentido, reforçando, novamente, que anos se passaram desde que vimos esse universo narrativo pela última vez, digamos assim. Uma grande vantagem da nova série, talvez possamos dizer, é a ausência de tantos episódios fillers, que apenas preenchem espaço sem evoluir na trama principal.
Ponto alto foi, com certeza, a entrada de Masashi Kishimoto, criador de Naruto, na direção do mangá que dá origem ao anime, a partir do volume 53. Resta saber agora se o apego à nostalgia pelos personagens clássicos que aparecem pontualmente e os cenários serão o bastante para manter a obra em alta no Japão e no resto do mundo, que, aliás, muito consome o que vem de lá. Parece, até o momento, que a saga de Boruto, embora tenha suas qualidades, precisa ainda dizer a que veio e conquistar seu próprio grupo de fãs. Assim, nosso protagonista não estará condenado a ser apenas uma ponte para que as novas gerações acompanhem a história do pai, e, de fato, trará algo de novo.
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