Sem grandes intercorrências, a votação aconteceu normalmente em Camaquã. A cidade contava com duas chapas concorrendo à prefeitura: Abner Dillmann (PSDB), atual vice-prefeito, tendo como vice Luciano Cabeça (PSDB); e Marcos Maranata (PP), com o vice Renato Nogueira (PDT). Já para vereador, o município teve 127 candidatos.
Na seção 057 na EMEF Boaventura Cardoso da Silva, localizada no bairro São Carlos, o movimento foi tranquilo. Poucas filas eram formadas e a votação foi rápida. Algumas pessoas precisaram levar acompanhantes para ter auxílio durante a votação, segundo a fiscal da seção Andressa Schnneider.

Lindiara dos Santos votou na escola e afirmava estar otimista. Ela espera que o próximo prefeito traga melhorias. “Principalmente para o interior, que está meio abandonado.” Para prefeito, Lindiara relatou que teve um pouco de dúvida na escolha, mas ressalta a importância do voto: “Estar contribuindo com a sociedade, com o mundo no qual a gente vive hoje em dia. Eu acho que a gente tem que fazer a nossa parte, porque cada um faz a sua parte, então votando a gente dá o nosso palpite naquilo que quer que melhore”.
No Ginásio do Clube Camaquense, localizado no Centro da cidade, havia pequenas filas. Uma extensão que estava ligada a uma urna parou de funcionar, gerando uma fila maior. O problema foi logo resolvido e a fila se dissipou rapidamente após a troca da extensão. João Kenne, administrador de prédio do Clube Camaquense, que trabalha lá há 39 anos, relata que tudo é feito com tranquilidade: “Quando tem algum problema a gente resolve, que nem agora” né.” (Situação da Extensão)”.

Rejane Grabowsky vota na seção 072 do ginásio e estava acompanhada da mãe e da cachorrinha. Rejane relatou o sentimento de dever cumprido após votar. “Maravilhoso, sempre maravilhoso, ter esse direito do voto. Muito bom, dever cumprido.” Tereza Grabowsky, mãe de Rejane, tem 84 anos e, pela lei, não é mais obrigada a votar. Mas ela dizia, emocionada, que sempre que puder irá votar. “Até quando eu tiver bem lúcida, e coisa assim, porque geralmente as pessoas depois de velhas não querem mais, ficam acomodadas, eu não. Eu até a hora que eu puder caminhar direito eu vou.”
A apuração dos votos em Camaquã foi concluída logo início da noite, às 19h13. Venceu Abner Dillmann (PSDB), com 22.111 (63,06% dos votos válidos), contra 12.953 (36,94%) de Maranata (PP).
