Os desafios de retratar o motivo da própria dor
Durante o maior desastre da história do estado, profissionais que trabalham com imagem mostraram ao mundo a situação das cidades gaúchas Digue Cardoso, fotojornalista “Nos primeiros dez dias, a gente trabalhou no piloto automático. A partir dali eu comecei a não querer ir mais. Passou a ficar pesado porque eu via que a água não descia e não estava tendo fim. A gente foi de barco em lugares difíceis, fomos hostilizados pela população e até ameaçados com armas para sair de certos bairros, mesmo estando com a defesa civil. Estas hostilidades começaram a pesar na decisão de ir para campo,…