A cobertura especial da Beta Redação em Caxias do Sul contou com o apoio e a parceria da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (ACEG), da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado (ARFOC) e do Esporte Clube Juventude.
A final do Gauchão Feminino, disputada neste domingo (16) no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, não mobilizou apenas a paixão pelo futebol: transformou-se também em um desfile espontâneo de moda esportiva. Se dentro de campo o Grêmio levou a melhor, nas arquibancadas o verde e branco venceu por goleada.
A torcida alviverde, reconhecida pelo clubismo e pela forte identificação com o clube, adotou o manto do Juventude como peça central do vestuário. O uniforme não era apenas símbolo de torcida: funcionava como moda, comunicação visual e demonstração de pertencimento. Camisas das temporadas mais recentes, modelos retrô, versões comemorativas e até camisetas autografadas por ídolos do clube compunham uma estética coletiva que tomou o estádio.

A cor dominante, porém, foi além do uniforme. Mesmo quem não vestia a camisa oficial incorporou o verde em bonés, meias, tênis, jaquetas e peças casuais, evidenciando uma curadoria estética coletiva. Cada grupo, família ou trio de amigos parecia seguir um mesmo pacto silencioso: vestir o Juventude.
Essa leitura estética também revela um movimento mais amplo: a crescente presença da moda nas torcidas e no ambiente do futebol feminino. Mais do que acessórios, as roupas escolhidas pela torcida criam narrativa, reforçam vínculos e expandem o impacto cultural do clube para além das quatro linhas.
Na final deste domingo, o Juventude não levou apenas apoio. Levou estilo. E mostrou que, para muitos torcedores, vestir o manto ou qualquer detalhe em verde é tão importante quanto cantar, vibrar e ocupar o estádio.






