Quando o gênero pesa no bolso: produtos femininos podem custar até 30% a mais do que masculinos
Na prateleira de uma farmácia em São Leopoldo, dois desodorantes antitranspirantes dividem espaço. A embalagem de um é preta, a do outro é rosa. O segundo é R$ 4 mais caro. A diferença não está na fórmula ou na quantidade, apenas no bolso da consumidora. Essa realidade aparece em diferentes itens, sejam desodorantes, hidratantes, suplementos nutricionais ou simples utensílios infantis. Produtos com a mesma função, quantidades iguais e vendidos pela mesma marca aparecem nas lojas com valores diferentes por conta de apenas um detalhe: se são destinados ao público masculino ou feminino. Essa diferença é conhecida como “taxa rosa”, um…
