Entre a rua e a vala comum: histórias que não entram nos registros
*Por Amanda Silveira, Andressa Brzezinski, Isabela Chisté e Vitória Daitx (Foto: Lua Santos) Sem nome, sem casa, sem fim. No Brasil, milhares de pessoas desaparecem duas vezes: primeiro, da vida; depois, das estatísticas. Enterradas como “indigentes”, elas não têm idade, cor ou história nos registros oficiais. A ausência de dados sobre quem são revela como o Estado trata aqueles que já foram esquecidos pela sociedade. Entre essas histórias está a de Maria, que nasceu em uma família simples no interior do Rio Grande do Sul. Sua mãe, como tantas mulheres brasileiras, precisou se mudar para a região metropolitana para sustentar a…
